Das Porradas Necessárias

With Love, From Me, To You

With Love, From Me, To You

Eu me mostrei vulnerável hoje.

Abri o coração e confessei que estava doída (doída do verbo “sentir dor”, não do verbo “estar biruta”, que doida eu sou o tempo todo e você sabe disso). Baixei as defesas e falei “ó, eu gosto de vocês, e eu preciso da atenção de vocês, sim“.

É uma posição vulnerável porque quando você reconhece que precisa do outro, está sujeito a receber indiferença de volta.

E é uma posição vulnerável porque muitas vezes esse tipo de “confissão” é interpretada como fraqueza. E tem gente que acha que quem reconhece que precisa do outro, que precisa de atenção, é attention hore, é desesperado, é patético.

Bullshit. Todos precisamos de outras pessoas, de carinho, de atenção. Certo, existem pessoas que exageram nisso, que não são capazes de viver nem 5 minutos sem ter aplausos e atenção. Mas as pessoas normais precisam de doses regulares de atenção e carinho. Mesmo que não reconheçam, justamente para não se mostrar vulneráveis.

Eu sou uma pessoa normal (ok, nesse quesito eu sou uma pessoa normal). Não tenho vergonha de reconhecer que preciso de carinho e atenção. Não faço de conta que “tô nem aí”, quando tô muito aí, sim.

Amar, ter afeto, é uma coisa complicada. Porque requer dessa vulnerabilidade de vez em quando. Porque vai fazer você levar umas porradas de vez em quando.

Eu prefiro levar umas porradas de vez em quando, prefiro parecer uma imbecil de vez em quando, do que viver uma vida seca, fazendo de conta que não preciso de ninguém.

Porque eu preciso, sim. Preciso das pessoas que eu amo, preciso dos amigos, preciso de vocês. Revogam-se todas as disposições em contrário.

Dos Aniversários Esquecidos

Forget-me-not

Sim, eu fui chorar lá no Twitter, que feio, blábláblá, #mimimi.

Fui chorar porque dos meus queridos amigos que vivem à distância, só uma pessoa lembrou do meu aniversário ontem. Estou escrevendo sobre isso porque tenho algumas coisas para dizer, que não cabem no Twitter.

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Rainy Day

I kept the rain falling down on me

Chove lá fora.

A chuva esteve caindo o dia todo. E há coisas que não posso dizer.

A tristeza, o medo, a dor, os demônios e os fantasmas me espreitam, esperando que eu lhes dê atenção. Mantenho a mente e as mãos ocupadas, fingindo que eles não estão aqui ao meu lado, olhando por cima do meu ombro.

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Então…

…que a coisa não está fácil.

Se você lê o Blosque, sabe que minha vida anda deveras complicada – e veja bem, eu não contei nem a metade da missa. Devido à essas complicações, não tenho tempo nem disposição nem cabeça pra gerar conteúdo.

Mas eu preciso me comunicar. Preciso, mais do que nunca, falar, escrever, dizer bobagens, desabafar, chorar um pouco. E nenhum dos meus existentes blogs é lugar pra isso.

Então, eu criei este blog para ter esse espaço.

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